Aprenda a fazer poesia

Primeiro vamos falar de métrica e depois vamos falar de como metrificar os versos de um poema.

- A métrica no poema:
Métrica é a medida do verso. Metrificação é o estudo da medida de cada verso. É a contagem das sílabas poéticas e as suas

sonoridades onde as vogais, sem acentos tônicos, se unem uma com as outras formando um som único. Esta contagem é feita de maneira auditiva, diferente da contagem gramatical que se considera na escrita gráfica.
Na contagem das sílabas poéticas as palavras são ligadas uma ás outras mais intimamente, conferindo ao texto, o ritmo desejado e a melodia que o poeta quer produzir. Em função do ritmo e da melodia, pode-se, poeticamente escrevendo, reduzir ou alongar as sílabas e o verso.
Ás vezes, o poeta escreve falando baixinho, somente para ele mesmo, para ouvir o tom, a melodia e a tenacidade das palavras que ele está escrevendo.
Uma vez metrificado todos os versos de um poema, ele passa ter o mesmo ritmo de melodia do seu inicio até o seu fim.

Foto: Primeiro vamos falar de métrica e depois vamos falar de como metrificar os versos de um poema.

- A métrica no poema:
Métrica é a medida do verso. Metrificação é o estudo da medida de cada verso. É a contagem das sílabas poéticas e as suas sonoridades onde as vogais, sem acentos tônicos, se unem uma com as outras formando um som único. Esta contagem é feita de maneira auditiva, diferente da contagem gramatical que se considera na escrita gráfica.
Na contagem das sílabas poéticas as palavras são ligadas uma ás outras mais intimamente, conferindo ao texto, o ritmo desejado e a melodia que o poeta quer produzir. Em função do ritmo e da melodia, pode-se, poeticamente escrevendo, reduzir ou alongar as sílabas e o verso.
Ás vezes, o poeta escreve falando baixinho, somente para ele mesmo, para ouvir o tom, a melodia e a tenacidade das palavras que ele está escrevendo.
Uma vez metrificado todos os versos de um poema, ele passa ter o mesmo ritmo de melodia do seu inicio até o seu fim.

Você consegue ver alguma diferença entre esses dois remendos? Eles tem o mesmo objetivo fechar um rasgo, mas no entanto um dos remendos muda todo o aspecto visual da peça enquanto o outro apenas substitui perfeitamente a parte que faltava. Do mesmo jeito funciona a metrificação Uma vez metrificado todos os versos de um poema, ele passa ter o mesmo ritmo de melodia do seu inicio até o seu fim. Ou seja você organiza sua poesia sem mudar seu sentido. Escolhendo as melhores palavras para se encaixarem no canto certo.

Como fazer uma metrificação:

A metrificação é para dar a musicalidade ao verso e a todo o poema para enriquecer a sonorização e se tornar algo agradável para o leitor que está lendo ou, então, ao ouvido de quem está ouvindo o poema quando declamado.

Na musica 'Certas Coisas" de autoria de Lulu Santos e Nelson Motta tem um exemplo de como as vogais se unem tornando-se um só som. Em um trecho da letra da musica está escrito:
"

A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim".
Lulu Santos canta este trecho com a seguinte sonoridade:
"A vida é mesmo assim
Di (a^e) noite, não e sim".
As vogais "a" e "e" são juntadas com a vogal " i " e se forma um só som, se tornando mais agradável para quem está ouvindo a melodia. E isso é muito bom para os nossos ouvidos. É algo maravilhoso. Nota-se, ao ouvir a musica, que elas estão ocultas e impercebíveis, mas elas estão ali.

Metrificar o poema é torná-lo mais agradável para quem o está lendo.

- Como metrificar os versos de um poema:
Existe uma série de variações de poemas metrificados. Aqui quero comentar e elucidar sobre os "Versos Isométricos", que são versos de uma só medida em todo o poema. Você defini em qual padrão de metrificação quer construir o seu poema e assim ele terá a musicalidade e a sonoridade desejada e um senso mais agradável para quem estiver lendo-o.

Primeiramente precisa-se escrever o poema. Escolha um bom conteúdo e escreva-o. Evite usar vogais com o final tônico ou com acentos agudos do tipo, pó, só, lá, cá, fé, ré, etc.
Exemplo:
"Só sobrou pó e areia".
Só / so / brou / pó / e^a/ reia. 5 sílabas poéticas.
A vogal " ó " neste caso não se une com as demais vogais, devido ter um acento agudo e a sua sonoridade ser forte e acentuado. Se isso acontecer, mude a posição das palavras sem alterar o conteúdo e assim você altera a posição das sílabas poéticas e tambem as quantidades de sílabas, veja como fica:
"Só sobrou areia e pó".
Só / so / brou^a / reia^e / pó. 4 sílabas poéticas.

Evite tambem vírgulas entre as vogais, pois as vírgulas exigem pausa na leitura do texto.

Preferencialmente no poema é bom ter rimas, se houver rimas melhor ainda. Carlos Drummond de Andrade escreveu alguns sonetos metrificados, mas, sem rimas. Estes sonetos são chamados de "sonetos brancos" ou "versos brancos". Nestes sonetos brancos não há rimas, mas, há a exigência de se ter métrica nestes sonetos. Os versos brancos são versos sem rimas, mas, dentro dos versos existem as rimas. Isso é outro tema que poderemos abordar em outra ocasião, pois, é um tema bem delicado e muito amplo.
Mas um poema metrificado é bom ter rimas e podem ser as rimas simples, do tipo:
AABB, ABAB ou ainda ABBA.
Após você definir o conteúdo e o poema estar com as rimas, conte as sílabas poéticas. Vejamos um exemplo:

Vo / cê / pa / ra / mim / é / co / mo^u / ma / mu / sa - 10 sílabas
Me / per / co / dian / te / de / to / da^e / ssa / sua / be / le / za - 12 sílabas
Suas / a / ti / tu / des / dei / xam / mi / nha / men / te / con / fu / sa - 13 sílabas
Quan / do / vem / e / to / ca / nas / mi / nhas / fra / que / zas. 11 sílabas.

A ultima sílaba não é contada e nem considerada na contagem das silabas poéticas. Ela é a silaba que forma a rima e por isso, ela não é contada devido á sonoridade suave no final em um compasso metrificado com as demais rimas. E é um detalhe que geralmente a ultima silaba tem "um som mais leve e suave" em relação á penultima que geralmente, dependendo da obra, é uma silaba tônica.

Avaliando este poema, ele está com um bom conteúdo, as rimas estão boas, mas, está totalmente fora da métrica. Para isso preciso definir em qual padrão de métricas vou escolher. Este poema tem versos com 10, 12, 13 e 11 silabas poéticas e eu preciso definir em qual padrão vou enquadrá-lo e assim metrificá-lo por inteiro seguindo a sequencia única do inicio ao fim. Quanto mais longo o verso, mais fácil será para metrificá-lo.

Os "Poemas Isométricos" têm suas classificações e designações conforme o numero de silabas poéticas, á saber:
- 1 silaba: monossílabo;
- 2 silabas: dissílabo;
- 3 silabas: trissílabo;
- 4 silabas: tetrassílabo;
- 5 silabas: pentassílabo ou redondinho menor;
- 6 silabas: hexassílabo ou heróico quebrado;
- 7 silabas: heptassílabo ou redondinho maior;
- 8 silabas: octassílabo;
- 9 silabas: eneassilabo;
- 10 silabas: decassílabo;
- 11 silabas: hendecassilabo ou alexandrino;
- + de 12 silabas: bárbaro.

Definido em qual padrão vou querer que todo o meu poema fique metrificado, ele vai ter um compasso em todos os versos. Como este meu poema está todo irregular em relação ás métricas nos versos, decidi metrificá-lo em 10 silabas. Construí então um decassílabo. E veja como ficou:

O seu todo para mim. Poema 1.
Vo / cê / pa / ra /mim /é / co / mo^u / ma / mu / sa - 10
Per / co- / me / dian / te / de / tan / ta / be / le / za - 10
Dei / xa^a / mi / nha / men / te / to / da / con / fu / sa - 10
Quan / do / vem / to / car / em / mi / nhas / fra / que / zas. - 10.

Percebe-se que não mexi nas rimas, elas permanecem as mesmas. Quanto ao conteúdo, tambem não houve alteração significativa, pois, a idéia original eu consegui manter.
Pronto, o poema está metrificado em 10 silabs poéticas.
Agora o problema é que este poema tem uma sequencia de 4 poemas e preciso metrificar os outros 3 poemas em 10 silabas poéticas para ficarem todos com a mesma musicalidade do inicio ao fim. Mas este é o grande desafio para se criar obras de arte.
Para se fazer uma obra de arte, construir ou criar alguma coisa nova exige-se uma completa penetração ao âmago do ser e um celibato muito íntimo de quem está criando. Fazer algo descomunal ou inovador requer um sacrifício muito grande. Todo artista tem que ser descomunal, pois, o normal é uma coisa trivial e comum, onde é fácil de se fazer. Devemos criar obras fora do que é normal, fora do que é comum. É ser descomunal e fazer algo descomunal.
E não tenha medo de errar, quando você erra, você aprende.

O poema aqui em referencia "O seu todo para mim" está editado aqui no site em 4 partes. Editei o 1o poema que você leu agora, e depois fui metrificando os outros e os editando com calma, sem pressa. Sem duvida o ultimo foi o mais demorado, pois, eu precisava fechar 'a trama' do poema, fazer o fechamento de todo o conteúdo e a objetividade ao qual me propus á escrevê-lo desde o inicio até o fim e, é claro, metrificá-lo em 10 silabas poéticas.

Então você me pergunta:
- "Mas posso fazer um poema metrificado somente com versos de 4 linhas?"
Sim, você pode, desde que no conteúdo e na trama do poema exista inicio, meio e fim. Veja este exemplo:

Lábios de Mel.
Ah!... / Que / do / ce / sa / bor / tem / os / seus - 8
É / um / pra / zer / po / der / te / bei / jar - 8
Mais / pra / zer / é / sa / ber / que / são / meus - 8
São / so / men / te / meus, / pa / ra / me^a / mar - 8.

Na verdade 'a trama' e 'o conteúdo' deste poema está no titulo do poema. Porém ninguém lê algo antes de ler o titulo, nem mesmo em revistas e nem mesmo em jornais.
O bom é fazer mais de um poema com a mesma sequência de metrificação. Isso demonstrará uma dedicação e criatividade maior ao conjunto da obra.

Existem muitas variantes de poemas metrificados. O ideal é você escolher uma, estudar sobre ela e se especializar, como eu fiz, escolhendo esta técnica de "Poemas Isométricos".

Para fazer a metrificação nos versos do poema, exige tempo, paciência e muita calma.

Quando você termina uma obra existe sempre a ansiedade de querer editá-la, publicá-la ou mostrá-la o mais rápido possível para as pessoas. Neste caso, edite seu poema no site e depois com calma faça a metrificação e o edite na versão, qualquer dúvida entre em nossoa página no facebook

Como fazer poesia

Resumo

Poesia é uma forma literária comumente utilizada por pessoas que gostam de expressar seus sentimentos e também por quem tem dificuldade de expô-los, e acabam usando os versos como "válvula de escape". Entretanto, mesmo com vontade de começar a escrever seus primeiros poemas, muitas vezes, os poetas principiantes não sabem como fazê-los. Por isso, a equipe do Bem Simples traz algumas dicas de como fazer poesia. Confira as dicas abaixo:

Passos

1) Procure escrever sobre assuntos que domine, que tenha conhecimento. Elementos do seu cotidiano são uma boa saída. Para uma primeira poesia, é mais fácil nos basearmos em momentos concretos;

2) Poesia não precisa necessariamente ser rimada. Além de deixar mais complexo, as rimas podem "atravancar" o desenvolvimento do poema. Deixe o texto fluir;

3) Há um dito popular que diz "a pressa é inimiga da perfeição". Isso é totalmente aplicável na hora de escrever um poema. Uma boa poesia pode levar semanas para ser finalizada. Não tenha pressa;

4) Quase uma regra: um bom escritor lê muito. Não é diferente com os poetas. O hábito da leitura, além de aflorar ideias, faz com que aumente seu vocabulário. Leia bastante, de preferência sobre os mais diversos temas;

5) Concentração é um quesito fundamental para o poeta. Na hora que for escrever, procure um lugar calmo, que te inspire e evite fazer não faça outra atividade ao mesmo tempo. Dedique-se ao texto e nunca interrompa seu raciocínio;

Importante

Poesia quase sempre tem um cunho muito pessoal e de caráter subjetivo. Não se iniba. Escreva sem medo de "viajar".

Você sempre quis fazer suas próprias poesias, mas não sabia nem por onde começar? Seus problemas acabaram! Acompanhe nossas dicas para fazer desabrochar seu talento poético.

1. Sobre o que você quer falar?

Um bom assunto é aquele que está mexendo com você ultimamente. Pode ser qualquer coisa, qualquer sentimento. Poesia é uma forma de comunicação. Pode ser romântica, engraçada, de amizade... Você manda!

2. Soltando as palavras

Pegue um papel e vá anotando várias palavras que tenham a ver com o assunto. Tente achar rimas para elas. Não precisa pensar muito. Brinque de rabiscar palavras. Quanto mais, melhor. Depois você escolhe as preferidas.

3. A primeira frase

Você não precisa acertar logo de cara. É justamente a vontade de acertar de primeira que “emperra” o pensamento. Você é livre para escrever e apagar o que quiser, mudar tudo de lugar... Solte o verbo! Não tenha medo...

4. Como rimar?

Existem vários jeitos de combinar rimas. Podemos, por exemplo, numa poesia de quatro linhas (A, B, C, D), rimar:
A com B e C com D (primeira com segunda e terceira com quarta), ou
A com C e B com D (primeira com terceira e segunda com quarta), ou
Apenas B com D (segunda com quarta linha).

Veja este exemplo:
EU QUERO UM MUNDO MELHOR,
UM MUNDO MAIS “SIM” DO QUE “NÃO”.
SERÁ QUE É TÃO COMPLICADO
VER O OUTRO COMO IRMÃO?
(Evelyn Heine)

O truque para deixar mais legal uma poesia é procurar palavras de tipos diferentes para rimar. “Irmão” é um SUBSTANTIVO e “não” é um ADVÉRBIO. (Viu como é bom saber Português?)
Não precisa ser na poesia inteira, mas, se conseguir, ótimo.

Veja como ficaria mais pobre deste outro jeito:
EU QUERO UM MUNDO MELHOR,
UM MUNDO COM MAIS UNIÃO.
SERÁ QUE É TÃO COMPLICADO
VER O OUTRO COMO IRMÃO?
(Evelyn Heine)

Reparou? "União" (SUBSTANTIVO) com "Irmão" (SUBSTANTIVO) não dá o mesmo efeito, não é?
Além disso, inventar novos papéis para as palavras enriquece sua poesia. Um “mundo sim” serve de exemplo porque transformamos o “sim” (ADVÉRBIO) em adjetivo.

OUTRA!
Vamos tentar, agora, uma poesia mais curtinha, só de três linhas, rimando A com C (primeira com terceira).

MEU CORAÇÃO ARDE... AI, AI!
TUDO CHOVE SÓ PORQUE
ELE ME DISSE UM BYE!
(Evelyn Heine)

Primeiro tive a ideia de rimar “AI” (onomatopeia de dor) com a palavra em inglês “BYE” (que se pronuncia “bai”). Não é legal?
Então... fui imaginando o que combinaria com “AI”.
Pensei na dor de uma paixão não correspondida.
Depois inventei a última linha (Ele me disse bye = foi embora) e ficou faltando a do meio.
Dei um jeito de ligar as duas com a que faltava.
Primeiro imaginei “isso tudo só porque”... mas aí veio uma frase mais forte – “hoje chove só porque”... – e outra melhor ainda (mais sentimento!): "TUDO chove só porque".
Viu só? A gente vai mudando até gostar do conjunto! Você precisa ficar contente com sua obra!

E ATENÇÃO!
Chover é um verbo que não tem sujeito. Por isso mesmo “tudo chove” causa impacto.
É impossível que as coisas chovam! Mas isso exprime a tristeza da situação. Por isso a poesia emociona mais do que dizer apenas: “estou triste porque ele não gosta de mim”.

5. Não saia do ritmo!

Uma poesia também precisa ter ritmo.
Tente reparar se a leitura de sua poesia fica "gostosa" ou não.

EXEMPLO:
Ba-ta-TI-nha QUAN-do NAs-ce
Es-par-RA-ma PE-lo CHÃO

Viu que os sons mais fortes da primeira linha estão nos mesmos lugares que os da segunda?
Faça o seguinte: sua poesia não "encaixou" direito? Parece que fica uma "ponta" sobrando em alguma parte?
Então troque palavras por sinônimos, inverta a ordem delas... até seu ouvido ficar satisfeito.
Veja o ANTES e DEPOIS a seguir. Compare!

ANTES
PINGA O PINGO INSISTENTE.
PING, PING RITMADO
SÓ PARA AMOLAR A GENTE!

DEPOIS
PINGA O PINGO INSISTENTE.
PING, PING RITMADO
SÓ PRA AMOLAR A GENTE!

Reparou? Um mínimo detalhe fez MUITA diferença na hora de falar.
“Para” tem duas sílabas e “pra” tem uma só. Só isso já muda tudo. VEJA:
PIN - GAO - PIN - GO - IN - SIS - TEN - TE
SÓ - PRA - A - MO - LAR - A - GEN - TE
MESMO NÚMERO DE SONS!

Veja estes versos feitos por Gonçalves Dias:
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Recite em voz alta. Reparou que tudo se encaixa?
Um dos truques é que cada linha tem o mesmo número de SONS.
Em poesia, um som é uma "sílaba métrica", diferente da sílaba normal. É diferente porque pode juntar letras de palavras vizinhas, assim:

"ON-DE CAN-TAO SÁ-BI-Á" (7 SONS)
"AS A-VES QUEA-QUI GOR-JEI (AM)" (7 SONS - o "AM" não conta porque é fraquinho)

Os poetas de antigamente quebravam a cabeça para cada verso ter um número certinho de sons!
Hoje isso não é uma obrigação. Também podemos fazer versos livres, sem tanta preocupação com a forma. Você escolhe!

6. Treinando os ouvidos

Comece a prestar mais atenção às letras de músicas que ouve. Veja porque algumas rimas parecem melhores que outras.

Você sabia?

Uma rima feita com palavras do mesmo tipo (mesma classe gramatical), chama-se RIMA POBRE.
Já uma outra feita com palavras de tipos diferentes, chama-seRIMA RICA.
Melhor ainda se você rimar palavras com estruturas totalmente diferentes. Aí o nome é RIMA PRECIOSA (“vê-lo” com “cabelo”, por exemplo).

7. Desenhando com palavras

Veja só isso:

As palavras podem formar desenhos que tenham a ver com o sentido! Não é legal?
O nome para isso é POESIA CONCRETA
“Concreto” é algo que existe mesmo.
Você também pode tentar criar suas poesias concretas. É divertido!

8. Outras figuras

E TEM MAIS! Em qualquer poesia, também dá para usar figurasSEM DESENHAR NADA.
Como assim? São figuras para imaginar. Por exemplo:

Um mar azul e calmo em minha alma.
É o mesmo que "Estou em paz, me sinto bem."

Percebeu?
Existe uma matéria, em Português, que se chama FIGURAS DE LINGUAGEM.
Tem uma porção de tipos e com elas podemos brincar com os sons das letras, com a gramática, com os sentidos das palavras...

Agora pegue um papel e uma caneta e ponha em prática o que você aprendeu.